Resultados: Classificação de Marinhas

21/01/2017

Na atualidade existem disponíveis no universo digital alguns sites que se especializaram em classificar as marinhas de guerra, dentro de um ranking de poder relativo entre os países pesquisados. A principal agência digital classificadora é o Global Firepower (GFP), que em seu site especializado www.globalfirepower.comindica as 92 marinhas mais relevantes no tempo presente.

Tal iniciativa do GFP tem sido muito referenciada tanto no meio militar como no meio acadêmico como um site com credibilidade e penetração na área de defesa. Em que pese a sua importância, algumas incongruências podem ser logo percebidas. A mais relevante indica que as marinhas de guerra são classificadas em relação ao número de navios de guerra, o que introduz distorções consideráveis na avaliação comparativa entre essas forças armadas. Como exemplo, cita-se a classificação da Marinha norte-americana, que é sabidamente a de maior poder absoluto e relativo entre os seus pares, em terceiro lugar nesse ranking, logo atrás da Coreia do Norte e da China que possuem maior número de meios, se confrontados com a norte-americana. Não se consideram os tipos de navios, a capacidade de retaliação, o armamento e vetores nucleares, a capacidade industrial e financeira, enfim, fatores que devem ser levados em consideração quando se confrontam forças armadas com tarefas semelhantes, ou pelo menos afins.

Alguns pesquisadores relevantes no meio acadêmico também procuraram classificar as marinhas de guerra segundo sua abrangência geográfica e capacidade de projeção de poder. A classificação estabelecida pelo conhecido professor Eric Grove também tem sido referenciada. Ele baseou-se em trabalhos anteriores de Michael Morris e assim estabeleceu uma hierarquia das marinhas de guerra, sem classificação e com nove níveis, a saber:

1. Major global force projection navy-complete.

2. Major global force projection navy-partial.

3. Medium global force projection navy.

4. Medium regional force projection navy.

5. Adjacent force projection navies.

6. Offshore territorial defence navies.

7. Inshore territorial defence navies.

8. Constabulary navies.

9. Token navies.

Tal classificação embora pertinente e de fácil compreensão, não responde com exatidão uma hierarquia relativa entre as forças navais avaliadas.

O que se pretende com essa pesquisa é classificar as marinhas de guerra, segundo parâmetros mensuráveis, utilizando determinada metodologia científica. Para tal precisam ser definidos os parâmetros a serem comparados e o tipo de marinha que se está avaliando.

As variáveis elencadas para mensurar esta classificação são as seguintes:

- Número de meios

- Tipos de Meios

- Efetivos navais

- Razão Efetivos Navais/população

- Bases e Estaleiros

- Nível Tecnológico

- Capacidade nuclear

- Experiência de combate

- Capacidade financeira

- Capacidade de construção naval

A inclusão dessa pesquisa no universo digital via internet proporcionará visibilidade, uma vez que não existe esse tipo de classificação no mundo na atualidade. Essa pesquisa poderá se tornar referência mundial, além de ser totalmente original e inédita.

A pesquisa deverá ser computada como produção ligada ao Projeto Pró-Defesa III, cujo título é "Cenários internacional e regional", sob a coordenação geral do Professor Doutor Rafael Villa da Universidade de São Paulo. Dentro do desenvolvimento do projeto, essa pesquisa estará inserida na linha de pesquisa "Investimento Militar na América do Sul" (primeira parte da investigação), no cenário de projeto "a questão dos gastos com equipamentos militares na América do Sul!" constantes do projeto aprovado pela CAPES.

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